O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, só perdendo para o câncer de pele. A faixa etária de maior risco é o de mulheres entre 50-69 anos. Homens também podem ter este problema, porém somente 1% das neoplasias malignas de mama ocorrem no gênero masculino, tendo uma apresentação mais agressiva da doença.

Como prevenir o câncer?

Prevenir o câncer de mama é possível. Temos alguns fatores de risco para a doença modificáveis e outros não modificáveis. Ao falar em prevenção vamos nos focar nos fatores modificáveis que são:

- Redução do consumo de bebidas alcoólicas

- Promoção da alimentação saudável

- Práticas de atividades físicas regulares

- Redução da exposição a radiação ionizante

- Combate ao tabagismo

- Promoção a amamentação materna

Os fatores não modificáveis, como os genéticos, são também importantes. Apesar de não conseguirmos modifica-los, eles podem ser identificados e o rastreamento pode ser intensificado.

Alterações genéticas contribuem com a formação e agressividade do câncer de mama. Genes como BRCA1, BRCA2, TP53, e PTEN aumentam muito esse risco, caso você tenha alguém na família com estas alterações, procure um mastologista para realizar uma investigação mais aprofundada da saúde das mamas.

O Ministério da Saúde preconiza que a mamografia de rotina seja feita em mulheres de 50 a 69 anos pelo menos a cada 2 anos. Esta conduta demonstrou reduzir a mortalidade associada a doença, uma vez que o diagnostico precoce é favorecido.

O autoexame das mamas apesar de não reduzir mortalidade da doença, é também digno de nota. Fique atenta para as seguintes alterações mamárias:

- Nódulos mamários:

- Em mulheres maiores de 50 anos

- Em mulheres maiores de 30 anos que duram mais do que um ciclo menstrual

- Duros e aderidos

- Em homens maiores do que 50 anos

- Secreção mamilar com sangue unilateral

- Lesão de pele avermelhada na mama que não melhora com tratamento dermatológico

- Retração da pele da mama

- Mudança do formato do mamilo

Ao identificar essas alterações, é importante ir ao médico imediatamente.

Como funciona o diagnóstico?

Frente a alguma alteração na mama, como as listadas anteriormente ou alterações relacionada a aumento de risco em mamografia de rastreio, é necessário continuar a investigação.

O diagnóstico do câncer de mama é feito somente com exame anatomopatológico, ou seja após biopsia. Após a retirada do material, a análise é feita por um patologista. Somente após a confirmação do diagnostico e a classificação do tipo de tumor é que poderemos iniciar o tratamento.

Tratamento:

O tratamento do câncer de mama pode ser feito com a mastectomia (cirurgia de retirada das mamas), quimioterapia, radioterapia e bloqueio hormonal. Além de convocação de familiares de primeiro grau de casos com alterações genéticas com maior risco atribuído. Sabemos que o impacto do diagnostico é pesado, portanto uma equipe multidisciplinar com Oncologista, Psicólogo, Nutricionista, Mastologista, e Médico Radioterapeuta é fundamental.

Nossos beneficiários contam com uma excelente equipe de profissionais qualificados para prestar todos os esclarecimentos sobre o câncer de mama e dar o suporte necessário. Se ainda não fez, agende sua consulta sua consulta com Ginecologista e celebre o Outubro Rosa em grande estilo, cuidando da sua saúde.

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