A gravidez é um mundo novo, cheio de descobertas e com a amamentação não podia ser diferente. Mesmo que aos olhos de quem está de fora possa parecer algo simples e intuitivo, é importante esclarecer que essa não é uma fase totalmente tranquila para muitas mamães.

São necessários muito apoio e empatia às mulheres que estão em sua fase lactante. Além disso, esse ato é muito maior do que apenas alimentar o bebê, trata-se na verdade de uma construção fundamental de laços emocionais entre mãe e filho (a). 

É comum ouvirmos informações compartilhando a importância da amamentação para o bebê, afinal com o aleitamento materno é possível proteger a criança de muitas doenças, pois a mãe compartilha anticorpos pelo leite enquanto o sistema imunológico do bebê está em formação, além de contribuir com o crescimento da flora intestinal da criança e regular todo o sistema imunológico. 

Porém, um ponto pouco compartilhado e que exige certa compreensão das futuras mães é que o leite possui fases, caracterizadas pela mudança de cor, composição e até mesmo da sua consistência. Confira abaixo as fases. 

- Primeira fase: colostro, essa é a fase inicial que uma lactante vai encontrar em seu leite. Acontece nos primeiros três a cinco dias e é um leite mais fluído, com mais água, proteínas e células de defesa em sua composição;

- Segunda fase: leite de transição, assim como o nome sugere, está passando por algumas mudanças. Essa é a fase em que o leite está entre o estágio colostro e o maduro.

Sua produção acontece entre o quarto a sexto e o décimo quinto dia após o parto. Nesse estágio, sua composição é rica em proteínas com o início da presença das gorduras, além de conter uma pequena quantidade de probióticos, que são as fibras que estimulam o desenvolvimento de bactérias boas no intestino da criança, auxiliando no seu funcionamento. Geralmente essa fase marca as lactantes porque é quando as mamas ficam por mais tempo cheias; 

- Terceira fase: leite maduro, esse é considerado o estágio final do leite, em que estão presentes todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança.

Nessa fase, o leite humano já possui uma composição mais completa de macronutrientes, com uma grande participação das gorduras, que deixam o bebê mais satisfeito e com maior ganho de peso, sendo suficiente para a alimentação do bebê até os seis meses de vida. 

Algo que faz grande diferença durante o período de amamentação é a frequência das mamadas, por isso geralmente o indicado pelos médicos é a livre demanda. Uma dica importante é não seguir horários fixos na amamentação e buscar fazer a melhor mamada possível para que o bebê fique satisfeito por mais tempo. Além disso, é importante:

Cuidar da alimentação: Após amamentar é comum sentir mais fome, porém é importante manter uma alimentação equilibrada, em que sejam consumidos mais alimentos ricos em nutrientes. Também é preciso observar o que é consumido, já que alguns alimentos podem provocar cólicas no bebê. Não é o momento para radicalizar na dieta, busque sempre um equilíbrio;

Manter a hidratação, pois a água consumida corresponde a 87% da composição do leite materno;

Ter atenção quanto a “pega” do bebê. A maneira que a criança consegue pegar o peito determina a maior parte do sucesso da amamentação, já que quando não está adequada, pouco leite pode ser retirado, e isso causa deficiência no consumo dos nutrientes que deveriam ser ingeridos. Além disso, a “pega errada” pode causar problemas nos seios como rachaduras e fissuras. 

Por mais que esse momento pareça ser cheio de desafios, é muito importante amamentar, por isso, caso você seja beneficiária da Care Plus, é possível usufruir de uma ótima e essencial assistência com o nosso programa Mommy Care, que foi desenvolvido exatamente para promover todo o aconselhamento e acolhimento necessários. 

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