Você sabia que a natação é um dos esportes mais completos que existe? Isso mesmo. Os benefícios da natação para mulheres vão te surpreender, pois além de estimular o movimento constante, a natação para mulheres também fortalece os músculos do corpo devido à resistência da água.

Existe outro grande benefício que é trabalhar e movimentar o corpo inteiro sem os efeitos impactantes dos exercícios físicos mais populares, como futebol ou vôlei. É difícil encontrar outro esporte que queime calorias, acelere o metabolismo e trabalhe todos os músculos do corpo como a natação faz.

É de suma importância entender os benefícios da natação para as mulheres, uma vez que esse é um esporte que pode ser praticado por mulheres de todas as idades, desde bebê, mulheres grávidas, até idosas (desde que autorizadas por um profissional de saúde). A natação é usada também para prevenir depressão, estresse, problemas respiratórios, entre outros.

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No Guia de atividade física para a população brasileira do Ministério da Saúde, há a sinalização de que, no seu tempo livre, deve-se reservar algum tempo para fazer atividade física com os amigos, com a família ou sozinho, fazendo aquilo de que você gosta. Você pode dançar, caminhar, fazer jardinagem e ainda praticar natação ou outros esportes adaptados.
 

Confira agora 5 benefícios da natação para mulheres

Para mulheres que também buscam um corpo mais saudável, a água pode ser uma aliada e ninguém precisa ser atleta profissional para isso. Tudo o que você precisa é de um maiô, touca e óculos e você estará pronta para cair na água. Vamos aos benefícios!

1. Ajuda o sistema respiratório: a natação exige maior contração e expansão dos pulmões, sendo benéfica principalmente para pessoas que têm asma (doença que causa inflamação nas vias respiratórias, dificultando a puxada de ar).

2. Aumenta a longevidade: a natação praticada ao longo da vida pode aumentar a longevidade, proporcionando condicionamento cardiovascular, osteoarticular e interação social.

3. Ajuda no fortalecimento e correção postural: a resistência da água e as técnicas dos quatro nados exigem um alongamento constante da coluna vertebral, em que vários agrupamentos musculares são trabalhados.

4. Mantém a pressão arterial baixa e controla a glicose: a água possui uma pressão hidrostática que atua sobre o corpo, auxiliando no retorno do sangue das extremidades do corpo para o coração. Ou seja, melhora a circulação sanguínea. Além disso, a natação é considerada um exercício aeróbio e todos eles ajudam a controlar a pressão arterial.

5. Desenvolve a parte cognitiva: a natação ajuda a estimular a fala, os reflexos, o equilíbrio e o pensar. Outro fato é que a água tem propriedades terapêuticas, e junto com a prática da natação, o nosso organismo libera mais facilmente os hormônios do bem-estar.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios do IBGE, a distribuição das pessoas de 15 anos ou mais de idade que praticaram algum esporte, no período de referência de 365 dias, por sexo, segundo o principal esporte praticado - Brasil - 2015, a natação ocupa o 5º lugar.

Ainda segundo a pesquisa, as principais atividades físicas praticadas são: caminhada; andar de bicicleta; musculação; corrida; fitness ou academia; futebol; ou outros exercícios físicos, como a natação, dança e ballet, lutas e artes marciais, skate e patins, voleibol, tracking, handebol e basquetebol.

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Como surgiu a natação para mulheres?

Acredita-se que a natação teve seu surgimento junto da própria humanidade. Algumas pinturas rupestres com o tema foram encontradas e datam de aproximadamente 7.000 a.C., mas, apesar disso, não existe uma data determinada para o surgimento do esporte.

Além disso, foram encontrados registros do antigo Egito, por volta de 3.000 a.C., época em que nadar era uma atividade praticada pelos nobres e seus filhos.

Embora tenha sofrido o preconceito de que sua prática poderia trazer doenças, a natação ficou adormecida por séculos, ressurgindo durante o período do império de Luís XIV, na França, local onde construíram a primeira piscina comunitária.

No século XIX, a natação tornou-se um esporte. Alguns acontecimentos históricos marcaram a modalidade. Um deles foi a travessia do Canal da Mancha por um soldado de Napoleão Bonaparte.

Rotuladas como o sexo frágil por muitos anos, as mulheres foram excluídas de diversas atividades consideradas masculinas.

A natação se tornou um esporte Olímpico em 1896, mas, somente em 1912, as mulheres puderam competir. Por sinal, foi um dos poucos esportes que as mulheres puderam competir.

Maria Lenk foi a primeira nadadora brasileira a competir em jogos olímpicos, em 1932, em Los Angeles. Dona do primeiro recorde mundial na natação brasileira, ela alavancou a modalidade em nosso país.

A partir desses jogos, ela quebrou recorde após recorde. Maria foi também a primeira mulher a realizar o nado borboleta (recém desenvolvido nos Estados Unidos, naquela época), em uma competição oficial.

Na atualidade, o grande destaque brasileiro é a nadadora de maratonas aquáticas Ana Marcela Cunha, primeira a ganhar uma medalha de ouro pelo país na modalidade durante a Olimpíada de Tóquio, em 2021.

A baiana Ana Marcela possui um currículo impressionante: com 10 medalhas em Campeonatos Mundiais, em 14 provas disputadas – 4 de ouro, 2 de prata e 4 de bronze; 33 pódios em Copas do Mundo – 18 ouros, 10 pratas e 5 bronzes –; três medalhas em Grand Prix – duas de ouro e uma de prata –; um ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 e diversos triunfos em eventos continentais, entre outros.

A campeã olímpica Ana Marcela também foi eleita sete vezes pela Federação Internacional de Natação (FINA)- a melhor nadadora de águas abertas do planeta.

E você se inspirou com o talento dessas mulheres?

A prática de atividades físicas, como a natação, significa mais qualidade de vida para o seu dia a dia.


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