O cigarro eletrônico é um dispositivo alimentado por uma bateria. O produto contém um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como glicerina e propilenoglicol. Ele surgiu como uma promessa de ajudar a parar de fumar. O problema é que não existem estudos que comprovam a segurança da sua utilização.

Conheça o perigo do cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico contém nicotina, que causa dependência. Este é o primeiro perigo. Além disso, por conta da grande variedade de produtos (existem formatos, concentrações de líquidos e marcas para todos os gostos), pode-se dizer que existe também uma grande diversidade no que diz respeito a toxicidade e prejuízos para o organismo.

De acordo com o Ministério da Saúde, já está comprovado que o uso de cigarro eletrônico representa dois tipos de risco. O primeiro é o individual, que leva ao surgimento de doenças relacionadas à intoxicação pelo contato com seu líquido. O segundo risco é coletivo: o uso de cigarro eletrônico compromete as medidas de controle do tabaco que podem afetar a saúde de todos.

Como o cigarro eletrônico faz mal à saúde

Quando se fala em cigarro eletrônico, é preciso considerar que existem inúmeras formas, gerações, marcas, líquidos e substâncias envolvidas. Ainda assim, os especialistas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) são categóricos: o produto tem substâncias cancerígenas e aditivos com sabores com efeitos tóxicos que podem causar dependência e danos ao organismo.

Especialistas do Ministério da Saúde explicam que estudos já demonstraram que o cigarro eletrônico faz mal: aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio e de doenças respiratórias e pulmonares, como a asma.

E, afinal, o cigarro eletrônico pode ajudar a abandonar o cigarro comum? O hábito de fumar não é tratamento para nada. Inclusive, só aumentam as evidências que provam o contrário disso. De acordo com o INCA, fumantes que usam o produto têm menos chance de parar de fumar, principalmente porque costumam incluir as duas formas de tabagismo na rotina.

Cigarro eletrônico é proibido no Brasil

Em 2016, foi publicada uma pesquisa que concluiu que não há evidências científicas que comprovem a segurança do cigarro eletrônico. Como medida de precaução e proteção à saúde da população, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, importação e propaganda de quaisquer produtos desse tipo.

A resolução oficial diz o seguinte: “fica proibida a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, e-cigaretes, e-ciggy, ecigar, entre outros, especialmente os que aleguem substituição de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo e similares no hábito de fumar ou objetivem alternativa ao tratamento do tabagismo”.

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